terça-feira, 22 de março de 2011

O rio Âncora

Estou sentado precisamente onde outrora existiu uma ponte de madeira que, quando o rio enchia, se soltava de um só lado (o lado esquerdo), o que evitava que se partisse. Aqui sente-se uma brisa suave e leve e ouve-se o cantar da água, o chilrear dos pássaros e as folhas a baterem umas nas outras.
O sol está radiante e incide na água, o que origina pequenos desenhos brilhantes. À minha frente vejo uma pequena ilha coberta com um manto verde, de onde despontam vários tipos de plantas, incluindo fetos, e ao seu redor umas plantas aquáticas muito floridas. Na margem direita existem várias austrálias, mas os salgueiros ainda predominam na paisagem. No meu entender, são estas árvores que não deixam o rio destruir as margens.
Também consigo ver algumas espécies de animais aquáticos, como a truta e uns bichos que flutuam na água, cujo nome não sei. Ao contrário destes animais, hoje não consigo ver lontras, pois estão muito escondidas. A água está fria, os salgueiros são um pouco ásperos e as austrálias também, embora um pouco menos do que os salgueiros.
É um rio muito bonito… e não poluído, felizmente.

José Araújo, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

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