quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Nina, a menina da Sexta Lua

Autora: Moony Witcher
Editora: Arte Plural Edições

Nina é uma menina com aspecto frágil, mente ágil e olhos grandes e azuis.
Eram dez da noite em ponto do dia 2 de Junho quando Nina se levantou da cama fazendo cair o pobre Platão. Correu para a casa de banho e, passando a mão por água, viu que a estrela estava enorme, tão mas tão grande que ocupava toda a palma. Negra como pez… isto nunca lhe tinha acontecido.
“A estrela negra… O sinal de perigo. O que hei-de fazer?”, pensou ela.
Assustada, correu até ao quarto da tia Cármen, que a abraçou com força e lhe cobriu a mão com algodão embebido em água de rosas. Platão miava desesperado e tinha subido ao armário, enquanto Adónis ladrava e dava patadas na porta de entrada como se quisesse sair.
Cármen não sabia como acalmar Nina e os animais. Parecia que aquela noite o Diabo estava à solta. E era verdade, o Diabo estava à solta… no ar.
Bolas! Acho que devia ter parado há já algum tempo! Se gostaram deste resumo aconselho a lerem o livro, pois é bastante interessante para quem gosta de livros com mistério e aventura.

Sofia Alves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

E se de repente caíssemos no século XV… [1.º episódio]

Aí estávamos nós, a turma do 6.º B, na aula de Matemática, a construir uma máquina do tempo. Dentro da sala de aula estavam dois professores: o professor Luís Rêpas e a professora Susana Pinto.
Eram precisamente nove horas da manhã e a máquina estava quase pronta. De repente um colega encostou-se à máquina ligando-a e, como por magia, caímos no século XV. Fomos parar directamente a uma das naus portuguesas que estavam a chegar à Índia. O professor Luís Rêpas, professor de História e Geografia de Portugal, com um pouco de medo, aproximou-se do capitão e perguntou o seguinte:
– Desculpe, podia ajudar-nos?
– Quem é o senhor? E o que está aqui a fazer? – perguntou o capitão com uma voz forte.
– Somos viajantes do futuro e parámos aqui sem querer – respondeu o professor.
– O quê?! Viajantes do futuro? O senhor e mais quantos? – questionou o capitão com os olhos arregalados.
– Eu e mais vinte e um… – disse o professor com receio.
O capitão ficou admirado, desconfiado e também irritado.
O professor, com muita calma, foi explicando o que tinha acontecido. Tudo isto demorou muito tempo, pois a história era demasiado incrível de contar.
Entretanto os alunos, enjoadíssimos, com caras pálidas, vomitavam por todo lado.
– E afinal onde está essa tal máquina? É que uma nau não é um local apropriado para um homem tão fraco, uma mulher e muito menos estas crianças – foi dizendo o capitão cada vez mais irritado com a situação.
O professor tentou mostrar que a nossa presença era importante para a conclusão daquela viagem, pois nós sabíamos tudo o que se iria passar, ou seja, a importância que aquele capitão teria na história mundial. Nada disso foi suficiente para o convencer, o capitão era um homem demasiado orgulhoso para aceitar conselhos de umas pessoas tão estranhas.
– Têm um dia para saírem da minha nau! – gritou o capitão. E de cabeça levantada saiu do convés.
Perante esta ordem todos começaram a carregar nos botões da máquina do tempo para regressar ao presente. A máquina ligou-se de repente e todos pensaram que estavam de volta, mas quando a máquina parou, rapidamente nos apercebemos que tínhamos ido parar ao sítio errado...

Ricardo Costa, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tristão e Isolda


Os Sabichões estão a ler o livro Tristão e Isolda e o filtro de Amor que os uniu, com ilustração de Alessandra Cimatoribus (2008), e entretanto tiveram também oportunidade de assistir à projecção do filme Tristão e Isolda, produzido em 2006 por Ridley Scott. Este realizador é também responsável por outros grandes filmes com um forte contexto histórico, como 1492 – A Conquista do Paraíso (1992), Gladiador (2000), Reino dos Céus (2005) e, recentemente, Robin Hood (2010).

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha (Grã-Bretanha), e a princesa irlandesa Isolda. De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas e diferentes versões ao longo dos séculos. O mito de Tristão e Isolda tem origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando forma escrita na segunda metade do século XII. A história de Tristão e Isolda foi amplamente difundida por toda a Europa nos séculos seguintes (por vezes misturada com as lendas do Rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda), terá inspirado William Shakespeare a escrever Romeu e Julieta, no século XVI, e deu origem a uma famosa ópera de Richard Wagner, no século XIX.

Como sabem, o filme não tem gigantes, anões videntes e cães mágicos, não coloca Tristão a lutar frente a frente com um dragão, nem inclui o célebre episódio da cor das velas que ditou o destino de Tristão, mas termina com uma bonita frase dita por Tristão a Isolda: "Não sei se a morte é maior do que a vida, mas o amor é maior do que ambas".

Caros Sabichões, vamos lá dar uma opinião sobre o livro ou sobre o filme. Valeu a pena ou não? Para os mais audazes, sugiro ainda que leiam uma versão mais completa da obra, preparada por Laura Vasconcellos (da Guimarães Editores), cuja capa aqui apresento.

Para quem quiser rever um pouco do filme, deixo aqui o trailer:

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Presidenciais 2011

Mais uma vez voltamos às eleições. Agora os candidatos foram entrevistados individualmente.
Diogo Brás foi o primeiro candidato a ser entrevistado e as questões foram-lhe colocadas pela jornalista Beatriz Caçador. Beatriz não facilitou a vida a Diogo Brás, pois as suas perguntas obrigaram-no a pensar bastante.
Beatriz começou por perguntar se o candidato acha que o ano 2011 vai ser melhor que o ano anterior. Diogo respondeu, sem problemas e com grande confiança, que se o elegessem o ano seria, sem dúvida, melhor.
Questionado ainda sobre onde iria arranjar as pizas, o dinheiro e os prémios para cumprir as suas promessas eleitorais, o candidato Diogo Brás respondeu sempre de forma positiva e com um sorriso nos lábios, apontando várias alternativas para a angariação desses fundos.
Depois o jornalista João Fão teve oportunidade de entrevistar a candidata Sofia Alves, começando por lhe perguntar o que ela pensa fazer com a educação do país. Sofia afirmou que Portugal tem boas universidades, mas mesmo assim pensa construir mais algumas, porque tem consciência da importância do ensino e da formação para o futuro dos jovens e do país.
À pergunta sobre como pensa apoiar os pobres e os doentes, a candidata Sofia Alves, mantendo sempre uma postura muito humana e preocupada, disse que toda a gente precisa de apoio e que todas as pessoas são importantes.
Por fim, a jornalista Ana Sousa entrevistou Eduardo Novo, que se mostrou sempre muito confiante nas suas capacidades para melhorar a vida escolar e a situação do país.
Assim, questionado sobre os principais objectivos da sua candidatura, Eduardo respondeu que os seus principais objectivos eram que as regras fossem cumpridas e que quem não as cumprisse fosse verdadeiramente castigado.
À pergunta sobre o que iria alterar no país, o candidato Eduardo Novo declarou que ia tentar diminuir o desemprego.
Sobre as escolas, o candidato Eduardo Novo disse que, se fosse eleito, daria mais materiais de trabalho às escolas e que reforçaria a acção social escolar (o escalão) aos alunos mais necessitados.
À pergunta sobre se acha que vai conseguir diminuir as dívidas de Portugal, o candidato Eduardo Novo disse que, com algum esforço, muito suor e alguma vontade, talvez.
De seguida, Ana perguntou-lhe como é que a dança e a música o vão ajudar a ser eleito e Eduardo Novo disse que um candidato precisa de ser activo e motivado.
Questionado sobre se as escolas deverão servir uma segunda refeição aos alunos, o candidato Eduardo Novo respondeu que sim, que os alunos deverão ter duas refeições à sua escolha, uma de peixe e uma carne. Acrescentou ainda que não haverá fritos, para manter uma alimentação saudável.

Texto de José Araújo, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Todos os intervenientes nas entrevistas de sexta-feira (entrevistadores e candidatos presidenciais) estiveram à altura das suas responsabilidades e deram mostras de grande maturidade, profissionalismo e consciência cívica. Encarnaram muito bem os seus papéis e apresentaram boas reflexões e melhores propostas para o futuro. Vamos ver o efeito das suas respostas no eleitorado, vamos ver se conseguem convencer os eleitores de que são merecedores do seu voto. Por agora ficam as imagens que provam que todos se comportaram muito bem e que todos ficaram felizes com a sua prestação.


O Sabichão

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lenços de Namorados (da Marisa)

A minha experiência de começar a bordar um Lenço dos Namorados foi muito engraçada e interessante. À medida que o fui fazendo, estava a divertir-me, mas não só. Também fui aprendendo muito sobre o tema. Para mim, foi muito importante, porque era uma grande responsabilidade acabá-lo antes do dia 14 de Fevereiro, o Dia dos Namorados. Claro que a Dona Paula me ajudou. A Johanna, a Soraia e a Sofia, que são da minha turma, também fizeram os seus lenços. Aprendi com a Dona Paula que, antigamente, as raparigas preparavam o enxoval e bordavam um lencinho para oferecer ao rapaz escolhido. O escolhido, se aceitava o namoro, levava o lenço no bolso do casaco domingueiro, para a missa; se não aceitasse o namoro, não o levava. Muitas relações se iniciaram com este gesto de amor.

Marisa Esteves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Se ficaste interessado, visita a exposição de Lenços de Namorados que se encontra na biblioteca da nossa escola ou faz uma pesquisa na internet. Eis alguns dos lenços que podes apreciar ao vivo na biblioteca:




Lenço dos Namorados (da Johanna)

Eu e mais três amigas fizemos um trabalho para o Dia dos Namorados, um lenço dos namorados. A D. Paula, com muita paciência e dedicação, ensinou-nos a bordar e, ao longo do trabalho, foi-nos dando alguns conselhos para melhorar. Para mim foi muito importante porque aprendi a bordar, o que me poderá ser útil durante a vida.
Aprendi que os lenços, antigamente, serviam para pedir alguém em namoro. As raparigas bordavam um lenço e ofereciam-no ao rapaz que desejavam; no domingo seguinte eles iam à missa e se o rapaz levasse o lenço no bolso bem visível (para todos verem), era sinal que queria a sua paixão; se o rapaz não o levasse para a missa, era sinal que não queria o seu amor para o resto da sua vida.
Foi uma experiência maravilhosa porque aprendemos muitas coisas! E até nem foi nada difícil.

Johanna dos Santos, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

As eleições presidenciais 2011

Nas eleições presidenciais há mais três candidatos: o José Diogo, o Miguel Ângelo e a Cristiana Lima.

O primeiro candidato a dirigir-se ao seu eleitorado foi o José Diogo. Com palavras sinceras, afirmou que, se fosse eleito presidente, acabaria com o desemprego no país. Para o conseguir, daria estímulos às empresas para contratarem jovens que não têm emprego e que são formados, para edificarem fábricas, para se desenvolverem e para exportarem os seus produtos. Concederia ainda bolsas de estudo para os estudantes universitários e tornaria o ensino obrigatório até ao 12.º ano. Promoveria também os cursos de formação profissional e o Inglês até ao 12.º ano, e aumentaria os centros de Novas Oportunidades. Defendeu ainda que deveria haver uma maior fiscalização no que se refere à cobrança de impostos, para penalizar os incumpridores, e às empresas. Disse ainda que, se for eleito, reforçará o policiamento das cidades.
Já o candidato Miguel Ângelo referiu que, se for eleito, colocará aquecimento e relva sintética nos campos de futebol da escola e prometeu construir mais “jogos da macaca”. Em torno da escola propôs construir mais prédios.
Por fim, a candidata Cristiana Lima apresentou-se como a “Salvadora de Portugal” e prometeu, desde logo, acabar com a pobreza. No seu programa eleitoral, ao nível da educação, destacam-se as propostas de enriquecimento do projecto escolar (com o fornecimento de mais material às escolas e a obrigatoriedade de todas as turmas do país terem aulas de cidadania), de construção de Universidades e de mais escolas de Artes Performativas e de criação de mais academias de futebol profissional. Ao nível da ciência, defendeu a construção de um dos melhores laboratórios do mundo, ao mesmo tempo que propôs a criação de mais desenhos animados educativos. No campo social, referiu que, se ganhar, visitará os pobres de duas em duas semanas e que lhes fornecerá comida e roupa. Por fim, teve ainda uma preocupação ambiental, prometendo tornar o Dia Mundial da Árvore mais importante, incentivando actividades como plantar árvores, e terminou com um forte apelo ao voto na sua candidatura.
Mas a campanha eleitoral ainda agora está a começar. O candidato Ricardo Costa esteve doente e, por isso, só na próxima sexta-feira apresentará o seu programa eleitoral. Nesse dia, os candidatos terão mais uma oportunidade de esclarecer o seu eleitorado, respondendo às questões que lhes serão colocadas por um entrevistador. Os entrevistadores de serviço serão a Ana, a Beatriz, o Diogo Lourenço, o João, a Johanna, o José Araújo e a Marisa. Ao fim desta luta toda quem irá ganhar as eleições presidenciais de 2011? Quem será?

Texto de Jorge Moinho, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)