Eram precisamente nove horas da manhã e a máquina estava quase pronta. De repente um colega encostou-se à máquina ligando-a e, como por magia, caímos no século XV.

– Desculpe, podia ajudar-nos?
– Quem é o senhor? E o que está aqui a fazer? – perguntou o capitão com uma voz forte.
– Somos viajantes do futuro e parámos aqui sem querer – respondeu o professor.
– O quê?! Viajantes do futuro? O senhor e mais quantos? – questionou o capitão com os olhos arregalados.
– Eu e mais vinte e um… – disse o professor com receio.

O professor, com muita calma, foi explicando o que tinha acontecido. Tudo isto demorou muito tempo, pois a história era demasiado incrível de contar.
Entretanto os alunos, enjoadíssimos, com caras pálidas, vomitavam por todo lado.
– E afinal onde está essa tal máquina? É que uma nau não é um local apropriado para um homem tão fraco, uma mulher e muito menos estas crianças – foi dizendo o capitão cada vez mais irritado com a situação.
O professor tentou mostrar que a nossa presença era importante para a conclusão daquela viagem, pois nós

– Têm um dia para saírem da minha nau! – gritou o capitão. E de cabeça levantada saiu do convés.
Perante esta ordem todos começaram a carregar nos botões da máquina do tempo para regressar ao presente. A máquina ligou-se de repente e todos pensaram que estavam de volta, mas quando a máquina parou, rapidamente nos apercebemos que tínhamos ido parar ao sítio errado...
Sem comentários:
Enviar um comentário