terça-feira, 20 de abril de 2010

O tratamento

Eu estava sentada na areia fina da praia. De repente vi uma sereia, um pouco magoada. Ela nadou, com dificuldade, até à minha beira e pediu-me ajuda. Era linda! A cauda dela era brilhante como diamantes. A barbatana caudal é que tinha uma ferida. A sereia perguntou-me:
– Ajudas-me? Dói-me muito!
Eu não podia dizer que não a uma sereia tão bonita. Então respondi-lhe:
– Claro que ajudo!
Lá fui eu observar a ferida que ela tinha feito. Não era muito profunda. Disse- -lhe para esperar só um minutinho e fui à beira-mar buscar três algas e uma concha grande, profunda e larga. Com a concha, eu dirigi-me ao oceano e enchi-a até transbordar. Arranjei o material para a “operação”. Comecei por colocar as três algas em cima da ferida e deitei metade da água que tinha na concha sobre as três algas. Dali a quarenta segundos peguei na concha e deitei o resto da água pelo corpo todo dela e ela disse satisfeita:
– Esta água é tão fresquinha!
Eu exclamei:
– Estou muito feliz por te ajudar!
– Obrigada! – agradeceu ela.
Depois de passar mais cinquenta segundos, a ferida dela tinha desaparecido e transformou-se num grupo de escamas.
– Estou curada! Graças a ti posso voltar a nadar! Obrigada, muito obrigada! – disse a sereia, muito alegre.
– De nada! – respondi-lhe.
Lá foi a sereia para a casa dela, que fica no fundo do oceano, e eu fui para a minha. Nunca mais esqueci aquele dia.
Quando ajudamos os outros, eles ficam contentes, mas, além disso, nós ficamos ainda mais.

Marisa Esteves, 5.ºB (E.B. de Vila Praia de Âncora)

3 comentários:

  1. muito bem.....mas ainda lhe podias dar outro fim
    MAS ESTÀ BONITA................

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  2. Boa menina Marisa és muito criativa segue a minha carreira.

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