terça-feira, 12 de julho de 2011

Harry Potter “E o Cálice de Fogo”

Autora: J. K. Rowling
Editora: Editorial Presença
Tudo começou quanto os Weasleys (a família do Ron), foram buscar Harry a casa dos Dursleys. Harry não achou estranho porque Ron já lhe perguntara, por carta, se ele queria ir ao jogo de Quidditch mundial entre a Bulgária e a Irlanda, que era a equipa por quem estava a puxar. No final do jogo, ganho pela Irlanda, foram para o acampamento, onde estavam a dormir, e passou-se algo muito estranho…
Este ano vai realizar-se em Hogwarts o fantástico e conhecido torneio dos três feiticeiros, onde só podem participar alunos do 5.º ano, mas Harry vai participar porque alguém pôs o seu nome no cálice. Será que Harry vai ganhar? Será que ele se debaterá com Voldemort? Será que ele se safará desta vez?
É uma história cheia de aventura, medo e entusiasmo. Espero que leiam o livro, porque aqui, neste resumo, nunca poderia haver tanta acção como no livro.  
 
Miguel Amorim

sábado, 9 de julho de 2011

E se de repente caíssemos no século XV...

Já foi publicado no site da Visão Júnior o vosso texto e a belíssima fotografia que tirámos todos juntos.
Vale a pena uma visita e uma releitura. Basta carregares aqui.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A, b, c da minha turma

A é a Ana,
Que não quer a banana.
B é a Beatriz,
Que quer ser actriz.
C é a Cristiana,
Que gosta de andar com uma cana.
D é o Diogo,
Que se mete com o fogo.
E é o Eduardo,
Que desenha um petardo.
G é o Gilberto,
Que só joga no coberto.
J é o João,
Que já fez um pão.
M é o Miguel,
Que não consegue tirar o anel.
R é a Rita,
Que corta o dedo com uma fita.
S é a Soraia,
Que gosta da praia.
U é o Ulisses,
Que só sabe fazer macaquices.

Sofia Alves J

Amar-te

Receber o teu carinho
É um desejo
E no meio do meu caminho
Só eu te vejo.

Pensava em amar-te
Cuidar-te
E em ajudar-te.

Só te queria a ti,
Só pensava no carinho recebido
E no amor jamais esquecido…

Sofia Alves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Visita a Feira Medieval de Viana do Castelo

Começa hoje a Feira Medieval de Viana do Castelo. Cores, aromas, sabores, música, danças e malabarismos... despertam os teus sentidos e levam-te a viajar no tempo por períodos medievais... Aproveita!
É bem capaz de valer uma visita, porque a passear também se aprende.

Se clicares aqui podes encontrar mais informações sobre o evento e o programa de animação da feira.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

E se de repente caísses dentro de uma nau do século XVI...

Os Sabichões caíram na réplica de uma nau quinhentista que se encontra em Vila do Conde, relembraram as características desta embarcação e ficaram a saber melhor como era a vida a bordo no século XVI. Foi, de facto, uma grande aventura e as curiosidades sucediam-se, despertando o interesse e a imaginação de todos os Sabichões.
Vamos lá recordar alguns aspectos:
A caravela era mais pequena do que a nau e utilizava vela triangular (ou latina), o que lhe permitia bolinar (navegar contra o vento). A nau era uma embarcação de maiores dimensões e utilizava, sobretudo, velas quadrangulares (ou redondas), atingindo, por isso, maior velocidade, uma vez que aproveitava melhor a força do vento. Assim, enquanto a caravela, porque era mais fácil de manobrar, era o navio perfeito para as missões de descoberta, a nau, porque tinha maiores dimensões, estava mais vocacionada para o transporte de mercadorias e podia ainda ser usada com sucesso para acções militares, uma vez que estava normalmente equipada com artilharia. As naus da armada de Vasco da Gama (1497-1499) eram as mais evoluídas do seu tempo, mas nos quinze anos que se seguiram o salto foi rápido e enorme. Em 1508 já se construíam naus de 800 toneladas.
Durante a época dos descobrimentos, muitas das caravelas e das naus das carreiras de África, da Índia e do Brasil foram construídas em Vila do Conde, local onde a mão-de-obra de alta qualidade era garantia de uma construção segura e resistente.
Foi mais um dia muito bem passado!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Haverá uma 2.ª volta nas eleições presidenciais

Realizou-se hoje a 1.ª volta das eleições presidenciais. Primeiro os candidatos tiveram uma última oportunidade de se dirigir ao seu eleitorado, apelando ao voto e apresentando, sucintamente, os derradeiros argumentos para garantir a sua eleição.
Depois de uma longa campanha, alguns candidatos optaram por vincar novamente as ideias essenciais do seu programa eleitoral, recorrendo também aos "temas quentes" que foram abordados nos últimos debates.
Seguiu-se então um momento de reflexão, após o qual todos os eleitores exerceram o seu direito de voto, cumprindo, ao mesmo tempo, um dever cívico. Do escrutínio resultou uma considerável e equilibrada dispersão de votos, tendo-se apurado para uma 2.ª volta os canditatos Ricardo Costa e Diogo Brás, com 6 e 5 votos, respectivamente.
Os resultados desta 1.ª volta confirmaram a popularidade do candidato Ricardo Costa, que a sondagem realizada já deixava prever, e destacaram a subida do candidato Diogo Brás, obtida, em larga medida,  pela simpatia, pela humildade e pela confiança que transmitiu ao longo da sua campanha.
Os resultados foram aguardados com muita expectativa até ao final, dado o equilíbrio verificado.
Ricardo Costa e Diogo Brás preparam-se agora para disputar entre si os dez votos que se distribuíram pelos restantes candidatos. A campanha concentra-se agora em apenas dois nomes e a pergunta paira no ar: qual deles irá ganhar?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Perdi-te!

Uma lágrima cai
quando olho para ti…

Fiz o que podia
mas  não chegou.
                                                       
Tudo acabou
no dia em que te perdi!!!

Por favor volta,
sem ti nada sou.

Quero fugir,
mas há sempre aquela estrela,
à noite, que me diz
que vais voltar!

Agora estou aqui
sozinha sem ti!!!

Como foi isto acontecer?!
Não sei,
mas não te quero
perder!

Soraia Gravato, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

O Pescador [do Ricardo]

E ali estava o pescador, sozinho, sem ninguém para o fazer feliz… O ambiente estava calmo, com a areia lindíssima e tão macia. Quando o pescador ouvia o som daquele mar tão azul a bater nas rochas cheias de algas imaginava a sereia a voltar e a pedir novamente ajuda ao pescador. Às vezes até ia lá ver se era a sereia ou se era um desses barulhos hipnotizantes. Ficava lá tantas e tantas noites a pensar na bela e atraente sereia… Ele chorava quase sempre, e às vezes julgava sentir a mão da sereia a tocar-lhe, mas era só o vento a empurrar a areia contra o seu corpo. E, assim, ficou ele ali, para sempre, com a esperança da sereia regressar.

Ricardo Costa, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uma árvore

Era uma árvore muito importante, situada no centro do quintal. As suas folhas eram verdes e frescas como a luz do amanhecer, tinha botões pequenos e brancos e flores, muitas flores, também elas muito brancas, como as penas de um cisne. Quieta, ouvia o sussurrar da brisa. O perfume das flores chegava-me ao nariz e incitava-me a tocar no manto de pétalas de veludo que cobria o solo. O tronco da árvore era rugoso, áspero e macio ao mesmo tempo. A árvore era grande, com tantas flores e tantas folhas húmidas e macias, que os raios de sol atravessavam.
Descasquei, então, uma laranja, parti-a às tiras e provei-a. Era doce e sumarenta. O fruto era todo, mesmo, mesmo todo cor-de-laranja vivo e brilhante.
Só sei que nos dias de sol e calor, é agradável observar árvores, ou seja, a natureza límpida.

Marisa Esteves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Pescador [da Sofia]

O dia estava chuvoso, a maré estava cheia e o mar muito agitado. O pescador estava à beira da estátua, quase a ser levado pelas ondas e a ser devorado pelo mar. Estaria ele a imaginar o “maravilhoso” dia em que encontrara a sereia? Não, a resposta é não. Tinham-se passado alguns anos, a jovem sereia deixara de aparecer e esse primeiro encontro perdia-se agora no tempo.
O pescador começara a tirar os sapatos para sentir a areia nos dedos. Ao sentir a areia derramou-se uma lágrima que escorreu pelo seu rosto, pois o “pobre” pescador havia perdido a sua maior riqueza.
O vento uivava com força, levando-lhe a lágrima para o mar. A lágrima caiu e misturou-se nas ondas… a vida do pescador já não fazia sentido.
A solidão e a tristeza consumiram cada vez mais o seu coração, e, por mais estranho que pareça, até a estátua começou a chorar.
Será que foi por causa da lágrima ter caído no mar?

Sofia Alves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Pescador [da Rita]

Durante o dia o sol brilhava, o mar estava calmo e tão límpido que parecia um diamante. Por entre a areia nasciam pequenas flores amarelas que o vento abanava suavemente como um longo suspiro!
O pescador perguntava-se a todos os minutos onde estaria a sereia, preenchido por um imenso sentimento de saudade, de amor e por uma vaga esperança…
Nunca desistiria, porém, quando caía a noite, o pescador sentia o mar agitar-se, a areia gélida nos pés e o seu coração apertava-se, deprimido, com tal tristeza que o rodeava.
Mas bem lá no fundo sentia ainda no coração uma ténue esperança que o prendia àquela praia.

Rita Guimarães, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

domingo, 22 de maio de 2011

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Autora: J. K. Rowling
Editora: Editorial Presença

Tudo começou quando a Tia Marge cometeu um grande erro, chamou bêbedo ao pai de Harry. Ele, obviamente, ficou muito chateado, por isso fez inchar a Tia Marge até ao ponto de ela começar a voar. De seguida Harry saiu de casa, foi para a rua, onde apareceu o autocarro cavaleiro, que o levou para o caldeirão escoante.
Lá ficou até ao dia em que foi para Hogwarts e lá encontrou os seus dois melhores amigos, Ron e Hermione. Quando estava no comboio que o levava para Hogwarts, começou tudo a gelar e, de repente, no compartimento deles, apareceu um terrível e horripilante dementor.
O que será que aconteceu a Harry? O que terá afastado o dementor?
Esta é uma história de aventura, suspense e algumas alegrias. Tenho a certeza que vais gostar, vai por mim…

Miguel Amorim, 6.º B (E. B. de Vila Praia de Âncora)

sábado, 21 de maio de 2011

Uma Aventura no Ribatejo

Autoras: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Editora: Caminho

Tudo começou quando a Teresa e a Luísa estavam a ver uma estranhíssima entrevista, no Telejornal, em que se dizia que óvnis estavam a roubar vacas. Vocês acreditam nisto? Então o Chico, o João, o Pedro, a Luísa e a Teresa tiveram logo de ir meter o nariz onde não eram chamados… aproveitaram as férias da Páscoa para irem investigar. O que terá acontecido nesta aventura? Será que eles conseguiram desvendar o mistério dos óvnis? Descobre tu. É uma aventura emocionante, com muita acção (claro!) e medo. Tem cuidado, não te vicies no livro, como eu…

Miguel Amorim, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Ulisses

Autora: Maria Alberta Menéres
Editora: Edições ASA

Ulisses era o rei de Ítaca (uma ilha grega), era muito conhecido, era manhoso e um valente marinheiro. Fazia muitas viagens à volta do mundo. Numa dessas viagens foi combater contra os troianos, pensando que seria muito fácil, mas a guerra acabou por durar dez anos. Como ele queria voltar para Ítaca, engendrou um plano para vencer os troianos e conquistar Tróia: construiu um cavalo muito grande para oferecer aos troianos, entrou lá dentro com alguns dos seus colegas e esperou. Quando os troianos abriram os portões das suas muralhas e levaram o “cavalo” para dentro da cidade, julgando que se tratava de uma oferta dos gregos, Ulisses e alguns companheiros esperaram pela noite e, saindo do cavalo, atacaram os troianos e assim ganharam a luta. Houve mais situações em que Ulisses salvou o dia. Como é que terão sido? Lê o livro e descobre. O livro não é assim muito grande, eu li-o em dois dias. Por isso não vos custa assim tanto…

Miguel Amorim, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Pescador [da Marisa]

O pescador continuou a dirigir-se à praia, dia após dia, na esperança de que a sereia voltasse a aparecer. Por vezes ficava ali sentado durante horas...
À volta do pescador havia muita areia, o mar e as dunas solitárias. O vento arrastava suavemente a fina, clara e quente areia amarela. O mar estava calmo e as ondas, pequeníssimas como formigas, espreguiçavam-se vagarosamente. O areal era tão extenso que parecia um deserto sem fim. A tristeza tinha-se apoderado do pobre pescador. Pobre no sentido de tristeza na vida... As rochas eram escarpadas e duras.
Havia também muitas conchas, animais nas dunas, pedrinhas minúsculas. O mar solitário e infeliz segredava às gaivotas brancas, baixinho. A brisa era tão fina que só se sentia um arzinho fresco.

Marisa Esteves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Pescador [do João]

Lá estava o pescador, na praia, à espera da sereia, a recordar o dia em que a conheceu.
Estava uma tarde radiante, as ondas batiam na areia seca e uma brisa fresca era a cereja no topo do bolo daquele dia. As dunas mostravam a sua importância.
O pescador olhava em seu redor, tentando ver sinais da sereia, algures, e pensando de modo confiante: “É desta que irei ver a sereia”.
E ali ficou, sentado, durante horas, sem comer nem beber, olhando permanentemente para o mar. O cheiro a sargaço empestava a praia, mas o pescador não queria saber, fixava o mar como se fosse o fim do mundo.
E assim ficou toda a sua vida.

João Fão, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Pescador [do Ulisses]

Um dia lá estava o pescador na praia, esperando pela sua amada.
As ondas despertavam-lhe uma terrível tristeza, porque o mar estava feroz e malvadíssimo como no dia em que conheceu a sereia.
A areia estava movediça, como que empapada, e o vento, nem se chamava vento, era mais a suave brisa.
Mas, calmamente, lá estava ele à espera da sereia e, a certa altura, começou a pensar para com os seus botões: “Será que ela voltará? Ou eu estarei aqui em vão”.
E nesse momento decidiu levantar-
-se e ir-se embora, mas no dia seguinte ele regressou de novo, fixando o olhar no mar, e continuou a esperar, assim, sucessivamente, até ao fim dos seus dias…

Ulisses Araújo, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Praia Inesquecível [da Cristiana]

Um dia o pescador estava sentado na rocha onde encontrara aquela atraente sereia. Ele recordava aqueles momentos tão curtos, mas tão fascinantes. Ele pensava: «Ai, que bons momentos!». Olhava para o mar azul e ainda via a sereia a nadar graciosamente, naquelas águas reluzentes. Nos dias mais ventosos ele via a sua imagem feita por grãos de areia no ar. O pescador não sentia saudades dela porque tinha aquelas boas recordações, mas sentia uma certa angústia por nunca se ter declarado à sereia.
Aquela praia era realmente especial. Trazia-lhe emoções fortes todos os dias. Por isso todos os dias, à mesma hora, lá estava ele a contemplar aquela praia maravilhosa. Repleta de rochas, de cor, de brilho, de vida! A praia que ele nunca irá esquecer…

Cristiana Lima, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

sábado, 9 de abril de 2011

O Pescador [do José Araújo]

O pescador sentou-se numa rocha, olhou para o mar e viu a espuma que lá havia, o azul reflectido do céu e pequenos desenhos feitos pelo sol incidindo na água. Ao seu lado esquerdo viu duas palmeiras em forma de escada e alguns miúdos a tentar subi-las, mas caíam sempre. Ao seu lado direito tinha um bar cheio de gente amontoada a tentar comprar gelados, pois estava muito calor. Ouviu o chilrear dos pássaros e as ondas a desembrulharem-se sobre a areia. N ão havia quase vento nenhum. Olhou para trás, viu um casal muito feliz a namorar e vieram-lhe as lágrimas aos olhos, sentiu que não era nada naquele mundo. Olhou para o relógio e reparou que já eram quatro e meia da tarde, já estava ali há mais de seis horas. Levantou-se calmamente, enfiou as mãos nos bolsos e foi-se embora, sabendo que voltaria de novo no dia seguinte, e depois… e depois…

José Araújo, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Pescador [do Jorge]

O pescador, quando chegou à praia, viu que o mar estava agitado.
O vento suave e fresco batia-
-lhe na cara e a areia macia estava a escaldar.
O pescador pensou no primeiro dia em que conheceu a sereia: a aflição que sentiu quando a ouviu e viu, a sua voz calma e delicada, e viu-a tão redondinha, ficou apaixonado…
Mas quando a sereia não estava, o pescador sentia uma solidão e uma amargura imensa que acabava aos poucos com a vida do pescador… Lembrava-se bem de quando ela vinha cumprir a sua promessa… era uma alegria enorme.
A maneira como a sereia o tratava era parecida com a forma como os pais o tratavam quando ele era pequenino.
Sentia-se feliz apenas com esta recordação. Não havia ninguém como a sereia…

Jorge Moinho, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Pescador [da Ana]

O pescador, como era habitual, voltou à praia na esperança de ver a encantadora sereia. Quando lá chegou sentou-se na areia à espera do momento mais feliz da sua vida. O ambiente era calmo, a praia estava deserta. Enquanto ali esperava ia relembrando o momento em que encontrou a sereia, quando a ajudou. E mais importante ainda, os dias em que ia ter com ela, não só para receber a recompensa, mas também para a ver.
O pescador tocava na areia muito suavemente como se fosse a pele da sereia. Depois de ali estar muito tempo ansioso por encontrar a sereia, acabou por desistir, pois ela nunca mais chegava, e muito tristemente foi para casa no meio da escuridão. E a partir daí a vida do pescador nunca mais foi a mesma, passou a ser um desespero, pois a sereia era o seu grande amor.

Ana Cláudia, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

O Pescador [da Beatriz]

O pescador voltou à praia… Estava um pouco de vento e a areia batia nos seus pés.
O pescador sentou-se na areia à espera da maravilhosa e magnífica sereia, mas ela não dava sinal de vida. Ele começou a pensar que talvez se tivesse magoado numa rocha. Ele olhava para o mar, mas… nada. Uma lágrima derramou-se pelo olho e caiu na areia, e o pobre pescador pensou: “Eu nunca mais irei ver a bela sereia…”
– Posso correr o mundo todo, que nunca mais a encontrarei! – disse o pescador, muito desanimado.
O ambiente estava péssimo, não havia lá ninguém sem ser o pobre pescador.
E derramou-se mais uma lágrima do outro olho que caiu na areia amarelada…

Beatriz Caçador, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

Bolas de Sabão

Bolas de sabão,
Redondas e límpidas,
Macias como algodão,
Perfumadas como flores.

Bolas de sabão,
Redondas, bolas perfeitas,
Com reflexo
E transparência, como águas abertas.

Bolas de sabão,
Lindas como princesas,
Voam pelos ares,
Brinco com elas.

Bolas de sabão,
De diferentes tamanhos,
São as minhas companhias,
Nos meus banhos.

Bolas de sabão,
Frescas como orvalho,
Que no bosque,
Rebentam no carvalho.

Marisa Esteves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Um Olho

Um olho,
Uma emoção,
A pobreza e a ilusão.

A lágrima a correr,
Sem parar, para amar…
O que pode acontecer
Se ela não puder alcançar?

Se o mundo acabar,
Ela não vai poder passar
Para ver aquele coitado
Que ali está a cantar.

A lágrima é uma sensação estupenda,
Liberta os nossos sentimentos,
A lágrima faz parte da nossa vida…

Toda a gente chora,
Toda a gente sorri,
Mas só uma pessoa é como eu,
És tu!!!

Johanna Santos, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Trocas e Baldrocas

Autor: António Mota
Editora: Gailivro


Se gostas de aprender mais, aconselho-te a leres este livro.
Este livro fala-nos de um gato vadio que comia tudo o que encontrava. Umas vezes andava de barriga cheia. Outras com ela a chocalhar. Dormia onde calhava, umas vezes dormia abrigado e outras à chuva.
Em certos dias tinha amigos para conversar, noutros andava sozinho e aborrecido com o peso da solidão.
Uma vez encontrou uma vaca malhada que estava a rapar uns bocados de erva que encontrara num prado. A vaca fartava-se de olhar para o céu e não parava de mugir. Era um mugido muito triste, era tão triste que arranhava o coração.
A vaca estava a mugir assim porque o dono dela vendera a sua filha a um comerciante de gado.
Pensava o gato nestas coisas que acontecem no mundo quando uma raposa nova, que por ali andava à procura de comida, se aproximou para falar com o gato.
Mas para saberes o resto desta linda história vais ter de ler o livro, e vais ver que vais gostar.

Johanna Santos, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

A Lágrima

Só, sem ninguém
ao meu redor…
senti uma forte dor
no coração.

Abri os olhos
e derramou-se
uma lágrima do olho,
plim, plim…

A lágrima caiu
ao chão…

Beatriz Caçador, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

O tempo

O meu tempo está perto do fim
Já vivi muitos séculos
Vi a modernização da ciência
Vi o passado, o presente e o futuro.

Neste mundo já não precisam de mim
A minha missão está cumprida,
Eu abri as portas dos sonhos
E as pessoas estão a adorar.

José Diogo, 6.º B
(E.B. de Vila Praia de Âncora)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Rosa que chora

Tenho esta rosa
Para te dar…
É milagrosa
E está a chorar.

Ela lê livros
E tenta amar,
Mas precisa de ti
Para a consolar.

Vejo-a chorando
Lágrimas de sangue…
Está entristecendo,
Vem antes que se zangue.

Diogo Brás, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Paisagem

Como a natureza é bonita, espectacular, fascinante… não há coisa melhor que isto. Reparem só nas coisas que a natureza nos dá.
Da minha varanda olho em redor e vejo muitas coisas que o mundo nos oferece. À minha frente vejo as eólicas rolando lentamente e as montanhas metade vestidas e a outra metade despidas. Também reparo numa grua a transportar materiais de construção civil para os trabalhadores que estão a começar a construir um edifício. Do meu lado direito existem duas casas. Uma desabitada e a outra que se encontra habitada, como a minha. E do lado esquerdo há uma casa com dois andares.
Olhando para o céu vejo pássaros que, quando passam em bandos, formam vários desenhos que vistos da terra parecem reais.
Não há coisa melhor que sentir a brisa do ar com o cheiro perfumado das flores, plantas, árvores, e certas ervas aromáticas. E também o chilrear dos pássaros, o cantar das rolas, o cacarejar das galinhas, etc. Todas estas coisas eu posso apreciar da minha varanda. São estas as vantagens que se tem ao morar no campo, como eu.

Jorge Moinho, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)