Um dia o pescador estava sentado na rocha onde encontrara aquela atraente sereia. Ele recordava aqueles momentos tão curtos, mas tão fascinantes. Ele pensava: «Ai, que bons momentos!». Olhava para o mar azul e ainda via a sereia a nadar graciosamente, naquelas águas reluzentes. Nos dias mais ventosos ele via a sua imagem feita por grãos de areia no ar. O pescador não sentia saudades dela porque tinha aquelas boas recordações, mas sentia uma certa angústia por nunca se ter declarado à sereia.
Aquela praia era realmente especial. Trazia-lhe emoções fortes todos os dias. Por isso todos os dias, à mesma hora, lá estava ele a contemplar aquela praia maravilhosa. Repleta de rochas, de cor, de brilho, de vida! A praia que ele nunca irá esquecer…
Cristiana Lima, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]
Inesquecível, de facto... Imagem fantástica aquela em que o pescador, nos dias mais ventosos, via a figura da sereia feita por grãos de areia no ar. Quem não te conhece e lê este texto não imagina que tens apenas 11 anos e uma vida inteira pela frente para escreveres belos textos como este.
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