O vento suave e fresco batia-
-lhe na cara e a areia macia estava a escaldar.
-lhe na cara e a areia macia estava a escaldar.
O pescador pensou no primeiro dia em que conheceu a sereia: a aflição que sentiu quando a ouviu e viu, a sua voz calma e delicada, e viu-a tão redondinha, ficou apaixonado…
Mas quando a sereia não estava, o pescador sentia uma solidão e uma amargura imensa que acabava aos poucos com a vida do pescador… Lembrava-se bem de quando ela vinha cumprir a sua promessa… era uma alegria enorme.
A maneira como a sereia o tratava era parecida com a forma como os pais o tratavam quando ele era pequenino.
Sentia-se feliz apenas com esta recordação. Não havia ninguém como a sereia…Jorge Moinho, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]
De facto, não há nada que seja tão revigorante como o vento suave e fresco a bater-nos na cara. Se for na praia, ainda melhor... Bonito texto Jorge!
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