Os Sabichões caíram na réplica de uma nau quinhentista que se encontra em Vila do Conde, relembraram as características desta embarcação e ficaram a saber melhor como era a vida a bordo no século XVI. Foi, de facto, uma grande aventura e as curiosidades sucediam-se, despertando o interesse e a imaginação de todos os Sabichões.
Vamos lá recordar alguns aspectos: A caravela era mais pequena do que a nau e utilizava vela triangular (ou latina), o que lhe permitia bolinar (navegar contra o vento). A nau era uma embarcação de maiores dimensões e utilizava, sobretudo, velas quadrangulares (ou redondas), atingindo, por isso, maior velocidade, uma vez que aproveitava melhor a força do vento. Assim, enquanto a caravela, porque era mais fácil de manobrar, era o navio perfeito para as missões de descoberta, a nau, porque tinha maiores dimensões, estava mais vocacionada para o transporte de mercadorias e podia ainda ser usada com sucesso para acções militares, uma vez que estava normalmente equipada com artilharia. As naus da armada de Vasco da Gama (1497-1499) eram as mais evoluídas do seu tempo, mas nos quinze anos que se seguiram o salto foi rápido e enorme. Em 1508 já se construíam naus de 800 toneladas.
Foi mais um dia muito bem passado!
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