Era uma árvore muito importante, situada no centro do quintal. As suas folhas eram verdes e frescas como a luz do amanhecer, tinha botões pequenos e brancos e flores, muitas flores, também elas muito brancas, como as penas de um cisne. Quieta, ouvia o sussurrar da brisa. O perfume das flores chegava-me ao nariz e incitava-me a tocar no manto de pétalas de veludo que cobria o solo. O tronco da árvore era rugoso, áspero e macio ao mesmo tempo. A árvore era grande, com tantas flores e tantas folhas húmidas e macias, que os raios de sol atravessavam.
Descasquei, então, uma laranja, parti-a às tiras e provei-a. Era doce e sumarenta. O fruto era todo, mesmo, mesmo todo cor-de-laranja vivo e brilhante.Só sei que nos dias de sol e calor, é agradável observar árvores, ou seja, a natureza límpida.
Marisa Esteves, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)
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