sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Sophia que eu não conhecia...


Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio

E livres habitamos a substância do tempo.
Sophia de Mello Breyner Andresen


Vamos descobrir uma outra faceta de Sophia, a de alguém que interveio na sociedade, que ergueu e fez ouvir a sua voz, que lutou contra a ditadura, contra o silêncio de alguns e o silenciamento de outros… Este espaço espera pelos vossos textos.

Sophia nasceu no Porto, em 1919. A sua infância e adolescência decorreram entre o Porto e Lisboa. Após o casamento com o advogado e jornalista Francisco da Sousa Tavares, fixa-se em Lisboa, passando a dividir a sua profissão entre a poesia e a política. Participou na luta contra o regime salazarista e a sua poesia tornou-se a voz da liberdade, especialmente em “O Livro Sexto”. Após o 25 de Abril, foi Deputada à Assembleia Constituinte. Presidiu ao Centro Nacional de Cultura e à Assembleia-geral da Associação Portuguesa de Escritores.
[...] A sua actividade literária (e política) foi marcada sempre pelas ideias de justiça e liberdade [...].
José Araújo, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Sophia de Mello Breyner Andersen nasceu no Porto, em 1919. Casou com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares e foram os dois viver para Lisboa. Dedicou grande parte do seu tempo à escrita, poética e narrativa, e às actividades cívicas. Viveu durante o Estado Novo, em plena ditadura salazarista, e não gostava que as pessoas tivessem medo de dizer o que sentiam. Foi por isso que escreveu a obra “O Livro Sexto”.
João Fão, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

[...] Sophia foi sócia fundadora da "Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos" e a sua intervenção cívica foi uma constante, mesmo após a Revolução de Abril de 1974, tendo sido Deputada à Assembleia Constituinte.
[...] Nós estamos a fazer este trabalho porque esta grande escritora e outros defensores da liberdade lutaram contra a Salazar e a ditadura para conseguir que as crianças que agora vivem possam ter direitos que outras pessoas na altura não tiveram…
Johanna Santos, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)
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«Nunca se esqueçam, foi em Abril…
Foi o dia 25 de Abril de 1974 que permitiu que todos possamos estar aqui nos blogues a dizer o que nos apetece, a publicar comentários e imagens, sem que tenhamos medo.»
Olinda Gil, O diário de uma professora (http://sol.sapo.pt/blogs/olindagil)

1 comentário:

  1. Sim... Sophia é GRANDE. E é de toda a conveniência mostrar, desde bem cedo, o quão vasta a sua obra é.

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