domingo, 4 de abril de 2010

A Sereia

Naquela manhã de Domingo, estava eu na praia, sentada numa rocha, quando, de repente, vi uma sereia a vir para a costa e perguntei-lhe:
– O que aconteceu? O que aconteceu?
– A raia – disse a sereia – bateu-me.
– Mas porquê? – perguntei com medo do que podia vir a seguir.
– Ela diz que eu não paro de dançar, e não gosta das minhas danças.
Desesperada, pediu-me que a ajudasse e eu respondi:
– Como é que te posso ajudar? – disse eu atormentada com o que se passava.
– Chama a gaivota com este apito, ela tem a cura.
Então eu peguei no apito e comecei a soprar, parecia que estava a gritar para uma panela.
– O que é que aconteceu? – perguntou a gaivota atrapalhada.
– A raia bateu à sereia, porque ela só sabia dançar.
– Ainda bem que vim prevenida – disse a gaivota.
E assim a sereia bebeu o filtro que continha algas mágicas e várias espécies de nenúfares. Depois de ter bebido o filtro agradeceu-me por a ter ajudado a chamar a gaivota.
Com isto a sereia percebeu que os humanos eram tão amigos como os peixes.

Sofia Alves, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

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