sexta-feira, 27 de maio de 2011

O Pescador [do Ricardo]

E ali estava o pescador, sozinho, sem ninguém para o fazer feliz… O ambiente estava calmo, com a areia lindíssima e tão macia. Quando o pescador ouvia o som daquele mar tão azul a bater nas rochas cheias de algas imaginava a sereia a voltar e a pedir novamente ajuda ao pescador. Às vezes até ia lá ver se era a sereia ou se era um desses barulhos hipnotizantes. Ficava lá tantas e tantas noites a pensar na bela e atraente sereia… Ele chorava quase sempre, e às vezes julgava sentir a mão da sereia a tocar-lhe, mas era só o vento a empurrar a areia contra o seu corpo. E, assim, ficou ele ali, para sempre, com a esperança da sereia regressar.

Ricardo Costa, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

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