segunda-feira, 23 de maio de 2011

O Pescador [da Rita]

Durante o dia o sol brilhava, o mar estava calmo e tão límpido que parecia um diamante. Por entre a areia nasciam pequenas flores amarelas que o vento abanava suavemente como um longo suspiro!
O pescador perguntava-se a todos os minutos onde estaria a sereia, preenchido por um imenso sentimento de saudade, de amor e por uma vaga esperança…
Nunca desistiria, porém, quando caía a noite, o pescador sentia o mar agitar-se, a areia gélida nos pés e o seu coração apertava-se, deprimido, com tal tristeza que o rodeava.
Mas bem lá no fundo sentia ainda no coração uma ténue esperança que o prendia àquela praia.

Rita Guimarães, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora) [criação original a partir das Lendas do Mar, de José Jorge Letria]

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