– Mas que lugar é este? – questionou a Johanna.
Com algum receio entrámos e demos de caras com um laboratório cheio de coisas assustadoras e maléficas. De repente, quando estávamos a investigar, apareceu um cientista que nos começou a empurrar… e depois de muitos empurrões para aqui e para ali, entrámos numa estranha máquina. Subitamente, sem percebermos como, fomos parar ao século XV. Tudo era diferente, mas nós nem imaginávamos o que nos esperava.
– Mas onde é que estamos? – perguntou o João.
– Eu não sei! – respondeu-lhe o Ulisses.
Andámos tanto que fomos ter ao castelo, onde o rei nos recebeu e nos elevou a todos à categoria de nobres. Os anos foram passando e, assim, acabámos por participar na conquista de Ceuta. Mais tarde soubemos que marinheiros portugueses chegaram aos arquipélagos da Madeira e dos Açores, que, após muitas tentativas, Gil Eanes conseguiu passar o Cabo Bojador e que novas terras foram depois descobertas na costa africana. Para grande pena de alguns, D. Henrique morre, estávamos no ano de 1460 e nós já tínhamos quase sessenta anos de idade. Nessa altura já se conhecia a costa ocidental africana até à Serra Leoa, Fernão Gomes conseguiu chegar ao Cabo de Santa Catarina e, com os anos a passar, ainda me informaram que conseguimos dobrar o Cabo das Tormentas, que depois se veio a chamar Cabo da Boa Esperança, e que Cristóvão Colombo, ao comando dos reis de Espanha, descobriu a América, dando origem à assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Infelizmente, quase um século depois, estando nós já muito velhinhos, não pudemos presenciar a chegada de Vasco da Gama a Calecute, na Índia, nem a de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
A verdade é que as aventuras pararam por aí, uma vez que nós, sem nos apercebermos como, voltámos ao nosso tempo, novamente jovens, pois os anos que passámos no século XV equivaleram a zero segundos no tempo actual.
Eduardo Novo, 6.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)
muito fixe eduardo. Continua assim vais ter futuro.
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