sábado, 29 de maio de 2010

O encanto da vida

Futuro é vida,
vida que enche o meu coração de alegria.
Que me inspira de amor,
que me faz esperar a melodia.

Mar é uma praia
que ilumina o meu ser…
e aquece o meu coração.
E muda a minha vida
sem dar por nada.

O luar ilumina a escuridão
da noite, gélida…

O Sol brilha radiante
e as ondas do mar emitem
um som espantoso
que me faz sonhar.

Ana Cláudia, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

A vida tem, de facto, muito mais encanto quando se tem um grande futuro pela frente e quando esse futuro está cheio de bons sentimentos. A Ana quis-nos ajudar a sonhar e merece que lhe sigamos os passos...

Visita ao Parque Biológico de Gaia

Os Sabichões passeiam muito e, desta vez, foram ao Parque Biológico de Gaia. Um percurso de três horas em contacto directo com a Natureza. Sim, três horas... porque os Sabichões não tiveram pressa de acabar a visita. Estavam mais preocupados em desfrutar cada momento. Viram muitos animais, portaram-se MUITO BEM (desta vez...) e ainda tiveram tempo para algumas brincadeiras pelo caminho. Foi bem fixe! Vamos ver...

Não se assustem...



Também vimos animais pacíficos: esquilos, corços, coelhos bravos e outros que conseguimos fotografar. Ora vê...





Mais uma vez, valeu bem a pena... E tu, o que achaste?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Raízes

Quem me dera ter raízes,
que me prendessem ao chão.
Que não me deixassem dar
um passo que fosse em vão.

[…]

Quem me dera ter raízes,
raízes em vez de pés.
[…]

Sentir a copa vergar,
quando passasse um tufão.
E ficar bem agarrado,
pelas raízes, ao chão.

Jorge Sousa Braga, Herbário, 3.ª ed., Assírio & Alvim, 2007, págs. 26-27.
Ilustração de Cristina Valadas

Estou certo que encontrarão nos vossos pais e nos vossos professores o apoio que necessitam para criar raízes fortes e seguras...

sábado, 22 de maio de 2010

Os Cientistas Sabichões!

Os Cientistas Sabichões tiveram uma “mega-aula” de ciências experimentais! Trabalharam em grupo, como é habitual, mas a tarefa foi diferente em cada grupo. O grupo 1 ficou responsável por investigar “A água como solvente!”. Foi engraçado ver a capacidade da água dissolver (ou não) os solutos escolhidos: açúcar, sal, farinha e azeite.
Já o grupo 2 fez a “Decantação”, retirando da água as substâncias em depósito, e a “Filtração”, retirando da água as substâncias em suspensão. Só faltou ferver a água para eliminar os micro-organismos, mas ainda experimentaram a utilização de um produto químico desinfectante.
O grupo 3 simulou uma ETAR. Os Cientistas Sabichões trouxeram areia fina, areia grossa, gravilha, algodão, um garrafão grande, barro e algumas folhas.

Foi bastante trabalhoso…Mas valeu a pena!

Da água bastante poluída, que se tinha inicialmente, conseguiu-se obter uma água mais “clara”, mas ainda faltou a etapa da desinfecção para que pudesse ser devolvida à natureza.
Enquanto estes três grupos faziam estas actividades, o grupo 4 tentava ver ao microscópio seres unicelulares de uma infusão.

Foi difícil visualizar estes seres microscópicos. Mas com muita concentração (e paciência) lá se conseguiu encontrar um ou outro!
Foi uma aula muito produtiva, pois no fim das actividades cada grupo apresentou aos restantes colegas o resultado final de cada experiência!
Mais uma aula para aumentar os conhecimentos dos Sabichões!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Se a Cristiana fosse da nobreza e vivesse na Idade Média

Olá! Eu sou uma dama da nobreza. Adoro tricotar panos para a minha cozinha e para a sala de jantar, para enfeitar as mesas quando há grandes banquetes, com marisco, peru e, a acompanhar, o vinho mais fino. Para animar a festa trovadores e jograis.
Uma vez o rei convidou um grupo de saltimbancos para dar um espectáculo lá no reino. Fizeram malabarismo, dançaram, pularam e foram buscar algumas pessoas do reino para dançar. Ah! Não vos disse, a meio da festa o filho do rei desapareceu e o rei ficou muito preocupado… andava aflitíssimo à procura do filho. Em pouco tempo o rei começou a stressar. Parou o espectáculo dos saltimbancos e anunciou que o filho tinha desaparecido. Mas…, de repente, um saltimbanco disse que sabia onde estava o príncipe. Todos perguntaram onde ele estava. E o saltimbanco disse, depois de criar um grande suspense, que…era ele o príncipe. O rei ficou surpreendido, mas muito, muito contente. E só pulava e cantava de alegria. O rei disse ao seu filho para ir indo para casa, mas o príncipe respondeu que não queria ir para casa. Queria, isso sim, dar espectáculos pelo mundo com a companhia de saltimbancos. O rei foi compreensivo e deixou-o ir, mas…com a condição de vir visitá-los todas as semanas. O príncipe aceitou. E isto foi uma das minhas grandes aventuras (pequeninas).

Cristiana Lima, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sábado, 15 de maio de 2010

Se o Jorge fosse nobre e vivesse na Idade Média

Se eu fosse um nobre viveria uma vida muito regalada. Para isso teria de combater e defender o reino; em troca o rei dar-me-ia terras que eram cultivadas por pessoas do campo, as quais teriam de me pagar rendas e impostos.
Se fosse um nobre teria uma vida diferente da do povo, como por exemplo: vestiria roupas mais bonitas e teria uma alimentação muito mais rica e abundante.

Jorge Moinho, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Se a Johanna fosse da Nobreza e vivesse na Idade Média

No século XII a população portuguesa estava repartida em três grupos: o Clero, a Nobreza e o Povo. Cada um tinha uma importância diferente: a Nobreza combatia e protegia o país, militarmente. Em troca recebia terras dos reis, que eram trabalhadas pelos camponeses. O povo trabalhava e pagava impostos ao rei, à Nobreza e ao Clero, que eram os donos das terras. O Clero rezava para proteger a população, dava apoio espiritual a todos os cristãos e dedicava-se ao ensino, à cópia de manuscritos e à assistência dos pobres, dos enfermos e dos peregrinos.
Eu vivi nesses tempos e fazia parte da Nobreza; por isso, a minha função era combater e proteger o meu país. Em troca pelos meus serviços, o rei doou-me terras que eram cultivadas por camponeses miseráveis que trabalhavam arduamente para comer e para conseguir pagar as rendas e os impostos.
Os camponeses que viviam e trabalhavam nas minhas terras comiam o que produziam: pão de centeio, legumes, toucinho e azeitonas. Bebiam vinho e leite de cabra. A alimentação era reduzida e pouco variada. Quando estes camponeses não produziam o suficiente para pagar as rendas e os impostos eram expulsos da terra ou reduzidos à servidão (uma forma de dependência próxima da escravatura).
Eu, como era nobre, morava num grande castelo e tinha muitos momentos de lazer: vestia os meus melhores vestidos e adornava-me com as melhores jóias e, depois, frequentava festas com música, dança, trovadores e saltimbancos. Nestas festas cantávamos, dançávamos e comíamos com fartura (carne, peixe e marisco em grandes quantidades, acompanhadas de pão e vinho; comíamos ainda queijo e doces feitos com mel). Por vezes, nas jantaradas que fazíamos com a família (linhagem) e amigos, jogávamos xadrez, cujas peças representam os vários grupos sociais.

Johanna dos Santos, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

A madrepérola

Uma vez eu estava na praia mais linda de todo o planeta. Tinha várias rochas, umas brancas e brilhantes, outras cinzentas e bem polidas, grandes e pequenas, com conchas e sem conchas. O mar naquela praia tinha quatro cores: azul-turquesa, branco, azul-escuro e azul claro, todas espectaculares. A areia era sempre brilhante.
Numa tarde de sol radiante, ouvi um barulho; parecia que alguém estava a chorar. Segui aquele som, contornei uma rocha e… nem queria acreditar, era uma sereia, uma bela sereia com uma cauda laranja brilhante e os cabelos loiros e brilhantes como o Sol. Eu perguntei sem demora:
– Que fazes aqui?
– Vais-me magoar? – perguntou a sereia. – Eu não te vou fazer mal, só me aleijei.
– Não te vou fazer mal. Nem tenho medo de ti. Como te chamas? – perguntei eu.
– Chamo-me Ginesela, e tu? – perguntou ela.
Eu respondi:
– Chamo-me Cristiana. Que te aconteceu?
– Magoei-me no braço. Raspei-o numa rocha muito áspera e agora arde-me muito – disse ela.
– Não te preocupes – disse eu. – Vamos já tratar disso. Queres ser minha amiga?
– Sim! – respondeu ela de forma entusiástica.
Passadas três semanas, ela já estava recuperada, veio ter comigo e entregou-me algo. Eu segurei com cuidado e disse:
– Obrigada! É… é lindo!
Era uma concha com uma madrepérola dentro, brilhante.
É sempre bom ajudar os outros, não só pelas recompensas, mas também porque devolvemos mais um sorriso que ficará connosco para toda a vida.

Cristiana Lima, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Se o Eduardo fosse nobre e vivesse na Idade Média

Numa manhã acordei num palácio… estava numa cama gigantesca e tinha um pijama rico e fino, parecia que estava na Idade Média… E estava mesmo! Estava no século XIII.
Levantei-me e tinha logo quatro pessoas a vestir-me. Comecei a gostar daquilo; era tudo chique e o melhor de tudo é que era da Nobreza e podia fazer tudo o que quisesse.
Decidi ir para a sala de jantar tomar o pequeno-almoço; estavam lá criadas para me servir. Quando acabei fui ver as corridas de cavalos e os meus vassalos a treinarem esgrima – foi um espectáculo extraordinário. Com tanta acção fiquei com fome e fui para o palácio almoçar. Estava tudo divinal e eu fiquei sem palavras; nunca tinha visto uma mesa como aquela e, além disso, estava tudo delicioso. Depois fui para a sala de estar e recebi alguns convidados. Eram gente rica e poderosa, mas no final entrou um camponês que me pediu para ir ver uma coisa. Quando chegámos ao local eu estava estupefacto, pois havia pessoas por toda a parte: alguns estavam a cultivar e a semear, mas estavam todos tristes, porque era a altura de pagar impostos e não havia nada para eles pagarem os impostos.
Foi então que tive uma ideia: reuni todas as pessoas para organizar um espectáculo de saltimbancos e, assim, se o rei gostasse, eles pagariam os seus impostos. E consegui mesmo! Aquilo foi um sucesso! O rei gostou tanto que pediu às pessoas que, quando chegasse a altura de pagar impostos, em vez de dinheiro e de comida, lhe fizessem um espectáculo de saltimbancos. E daí em diante assim foi: eles não tiveram de pagar mais impostos.
Também fui a um mosteiro de monges e dei-lhes todas as minhas propriedades. Por acaso sou eu que tenho mais propriedades no reino, até mais do que o rei! Em troca pedi-lhes que, depois de morrer, rezassem duas missas por minha alma, em perdão dos meus pecados, e que pedissem a Deus para eu ir para o Céu e não para o Inferno.

Eduardo Novo, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

A Sereia do Ricardo

Cheguei a uma praia muito linda. A praia estava silenciosa, sem lixo, só se ouvia as ondas do mar…
Peguei num balde e numa pá e comecei a construir um castelo de areia. Construí um grande castelo de areia. Até que ouvi:
– Plic, plic, plic.
Era um caranguejo muito, muito pequeno. E eu perguntei-lhe:
– O que se passa?
– A Sereia, a minha melhor amiga, morreu – respondeu o caranguejo.
– Onde é que ela está? – perguntei.
– Está presa naquelas rochas – respondeu a chorar.
E lá fomos pelo mar fora. Chegámos às tais rochas mas ali não havia sereia nenhuma. Eu já conhecia essa sereia há muito, muito tempo. E também sabia que as sereias ressuscitam. Por isso disse que a sereia deveria estar a nadar na Sereiolândia.
Eu e ele fomos até lá. Olhámos e disse:
– É lindíssimo.
O caranguejo concordou. Encontrámos a sereia e perguntei:
– Estás magoada?
– Sim – respondeu.
Logo a seguir curámo-la e ficou melhor.
E assim o caranguejo e ela ficaram outra vez amigos.

Ricardo, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

domingo, 9 de maio de 2010

Se a Sofia fosse uma dama da corte

Se eu fosse uma dama da Corte e vivesse na Idade Média, muito provavelmente, os meus passatempos seriam ler, bordar e passear no meu maravilhoso jardim. Como as paredes do palácio eram geladas, por serem de pedra, mandaria as minhas servas pendurar tecidos e tapeçarias para o palácio ficar mais confortável e acolhedor. Para decorar, colocaria quadros nas paredes. O salão era aquele espaço onde decorreriam as festas organizadas por mim e pelo meu esposo e onde os músicos e os bailarinos animariam os convidados. Assistiria também aos torneios medievais onde vários cavaleiros se enfrentariam para estarem em boa forma nas batalhas.

Sofia Alves, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

Se a Marisa fosse da nobreza

Eu, se fosse da nobreza, tinha uma vida privilegiada. Não precisava de trabalhar para sobreviver. Apenas exercitava a actividade física e militar. Nós, os nobres, vivíamos nos domínios senhoriais, assim chamados porque eram grandes terras que lhes tinham sido doadas pelos reis, nas quais trabalhavam muitos camponeses livres e servos. Os senhores nobres moravam em grandes casas ou em castelos. A divisão mais importante das casas senhoriais era o salão, onde o senhor recebia os seus convidados e hóspedes e tomava as refeições com a família. Estas casas tinham poucas peças de mobiliário – camas, arcas e algumas cadeiras eram suficientes. As mesas eram muitas vezes de desmontar para poderem ser transportadas para outras divisões ou para outras casas, pois nessa época era habitual os nobres deslocarem-se pelas suas propriedades. Para tornar as paredes de pedra menos frias, eram pendurados tecidos e tapeçarias e colocados no chão tapetes e almofadas. Os nobres comiam carne, peixe e marisco em grandes quantidades, sempre acompanhados de pão e de vinho. Comiam ainda queijo e doces feitos com mel. Para além das corridas a cavalo, dos torneios e da caça, organizavam grandes festas com músicos, bailarinas, trovadores e saltimbancos. Nestas festas cantavam, dançavam e comiam com fartura. Homens e mulheres vestiam os seus melhores fatos de tecidos, ricos e coloridos, e usavam as melhores jóias. Os serões eram passados com a família e com os hóspedes, que eram frequentes nessa época. Divertiam-se com jogos de salão, como o xadrez (cujas peças representam a importância de cada grupo social), as damas, as cartas e os dados. Por vezes os camponeses participavam em algumas festas organizadas pelos nobres, como torneios, casamentos e outras comemorações.

Marisa Esteves, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Qual a origem das fracções?

És curioso? Gostas de saber mais? Então esta actividade é para ti. O Sabichão propõe-te uma pesquisa que te permitirá saber:

a) Qual a origem das fracções?
b) Onde, quando e como surgiram as primeiras fracções?


O processo
Para realizares a investigação e o trabalho escrito, segue os seguintes passos:

Investigação:
- Consultar livros de estudo ou documentos.
- Pesquisar informações na Internet, utilizando os links sugeridos nos recursos.
- Fazer um pequeno resumo (com exemplos), com base nos dados recolhidos, eliminando a informação desnecessária e seleccionando a mais importante, tendo em contas as questões a tratar.

Trabalho:
- Fazer um pequeno resumo com a explicação da representação de fracções pela civilização egípcia.
- Deverás dar exemplos de fracções na representação egípcia.
- Poderás dar exemplos de textos onde as fracções eram utilizadas.

Bom trabalho! Vamos ver se és capaz...

A Sereia do Jorge

Estava eu sentado na beira de uma pedra quando ouvi alguém chorar num barco, um pouco distante de mim. Eu queria ir ver quem é que estava aflito, mas o pior é que não tinha barco para lá ir. Pensei, então, alto: “Bem, se eu não tenho um barco, tenho de nadar, mas está tanto frio que nem me apetece tirar a roupa...”. Cheguei-me perto da água para ver se ela estava quente, mas toquei-lhe e até cortava.
Depois voltei a pensar: “Se alguém tivesse um barco...”. Não foi preciso procurar muito. Encontrei uma pessoa e pedi-lhe se me podia emprestar o barco para ir salvar alguém que estava aflito. Ele disse-me que podia utilizar o barco, mas que tinha de ter cuidado.
Cheguei ao lugar, olhei para dentro do barco que andava à deriva e reparei que era uma sereia. Então perguntei-lhe muito preocupado:
– Vossemecê está bem?
– Estou ferida na minha cauda.
– Vou levá-la para terra – disse eu.
Consegui curá-la e levei-a para a terra dela.
– Obrigada por me teres curado.
– De nada. Queres seres minha amiga? – perguntei-lhe.
– Sim. E assim podemo-nos ver todos os dias.
E a partir desse dia ficámos a ser amigos.

Jorge Moinho, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Se eu fosse um nobre e vivesse na Idade Média II

Se eu fosse um nobre e vivesse na Idade Média combateria e protegeria o país. Não precisaria de trabalhar para sobreviver, só exercitaria a actividade física e militar.
Eu viveria nos domínios senhoriais. As minhas ocupações no tempo de guerra seriam combater ao lado do rei e nos períodos de paz eu gostaria de andar a cavalo, praticar esgrima e participar em torneios e caçadas.
Além de corridas a cavalo, torneios e caçadas, organizaria grandes festas com músicos, bailarinas, trovadores e saltimbancos. Para ir às festas teria de vestir as melhores roupas de ricos e coloridos tecidos. Se eu fosse um nobre comeria carne, peixe e marisco, sempre acompanhados por pão e vinho. Comeria ainda queijo e doces feitos de mel.

Ana Cláudia Lourenço Sousa, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Impressões III

O Eduardo inspirou-se na imagem e escreveu um texto muito forte e muito interessante. Vale a pena ler... e aprender.


Era uma vez uma jovem bonita e muito boa pessoa. Só que havia um problema, ela nunca estava feliz e andava sempre deprimida, porque nunca conseguia arranjar emprego nem amigos. Ela estava só... Aaaaaaaaaaaaaaaaah!!!
Mas ela jamais iria parar de tentar… iria sempre arranjar uma solução onde quer que fosse.
Então, ela teve uma ideia: ela seria arquitecta. O seu emprego seria desenhar casas e os seus amigos seriam as pessoas que a elogiassem pelo seu trabalho. Nesse mesmo dia saiu à rua tão cheia de alegria que ninguém a reconheceu. Quando passou pela Dona Alice deu-lhe um enorme beijo e a pobre senhora teve de se sentar num banco que estava ali ao pé.
Era hoje, era hoje que a Margarida seria a jovem mais feliz do mundo.
Mas tudo isso mudou quando lhe disseram que ela não servia. Agora é que era o fim! Ela veio-se embora e, ao passar pela Dona Alice, que ainda estava ali sentada a recuperar o fôlego, a pobre senhora, mal a viu, fugiu cheia de medo.
Voltou para casa, infeliz… Mal chegou ao quarto, escreveu no seu diário mais um fracasso.
No dia seguinte nem ela sabia o que a esperava… olhou pela janela e viu um cartaz dizendo: “Procuram-se jovens escritores”. Nisso sim, ela era boa! Como passou a vida inteira a escrever os seus fracassos no seu diário, ela pensou que não seria difícil. Então foi lá ver se conseguia.
E conseguiu! Ela conseguiu o estágio.
Dez anos mais tarde, Margarida era famosa e nunca mais se viu a tristeza naqueles olhos, nem nunca mais se lembrou das amarguras que escrevera no seu diário.
Margarida conseguiu atingir o seu sonho: ter emprego, escrever livros e ter amigos, que eram as letras, as quais todos os dias lhe davam um grande abraço.
Quando arranjou coragem para pedir desculpas à Dona Alice pelo beijo que lhe dera há dez anos atrás, foi ter com ela e descobriu que a pobre senhora tinha uma prateleira cheia de livros dela e que era a sua fã número um.

Eduardo, 5.º B (E.B. de Vila Praia de Âncora)

domingo, 2 de maio de 2010

O Sabichão foi ao teatro ver a Cristiana, a Marisa e o Miguel

Não sabem o que perderam! A Cristiana, a Marisa e o Miguel foram grandes no palco e, no fim, homenagearam as suas mães, antecipando o Dia da Mãe. Foi ontem, Sábado à noite, na Sociedade de Instrução e Recreio Ancorense, em Âncora.
A Cristiana encarnou a personagem de Governadora, na peça "Depois do Eclipse", e, de seguida, a Marisa e o Miguel deram vida à Betinha e ao Joaquim em "Dia de Cão". Estiveram perfeitos e o Sabichão endereça-lhes, desde já, os maiores parabéns!
Um grande bem-haja para o Grupo de Teatro Juvenil da SIRA.