Há duas semanas conheci uma menina chamada Beatriz, com cabelos castanhos, como o tronco de uma árvore, que gosta muito de ler e de escrever. Ela escreve livros para adultos e adolescentes: romances com personagens românticas, por vezes com final feliz, outras vezes não (os protagonistas nem sempre ficam juntos no fim). Ela gosta de ler livros de aventura. Lê muito: em casa, na rua, no café… E tem muitos amigos. É escritora e publica livros que toda a gente gosta de ler.
terça-feira, 30 de março de 2010
Impressões II
Há duas semanas conheci uma menina chamada Beatriz, com cabelos castanhos, como o tronco de uma árvore, que gosta muito de ler e de escrever. Ela escreve livros para adultos e adolescentes: romances com personagens românticas, por vezes com final feliz, outras vezes não (os protagonistas nem sempre ficam juntos no fim). Ela gosta de ler livros de aventura. Lê muito: em casa, na rua, no café… E tem muitos amigos. É escritora e publica livros que toda a gente gosta de ler.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Invasão ao castelo e à cidade de Guimarães
«Caro amigo,
É o teu Rei que te fala. No passado dia 25 de Fevereiro, encontrando-me eu numa batalha contra os muçulmanos, lá para as terras a Sul do Mondego, um exército desconhecido, oriundo de Vila Praia de Âncora, invadiu a minha cidade de Guimarães; e parece que os seus guerreiros até chegaram a entrar no meu castelo, onde se passearam com grande à vontade.
Já pedi um relatório completo ao meu alferes. Quero saber quem cá esteve, o que veio cá fazer e que informações conseguiram recolher… Se souberes de alguma coisa sobre esta “invasão” envia toda a informação. É um assunto da maior importância para o Reino…»
Como vês, o melhor é esclarecermos o nosso Rei sobre o que realmente aconteceu. Proponho-te que faças um relatório completo sobre a nossa visita…
Durante a estadia em Guimarães visitaram vários pontos de interesse histórico:
- Castelo de Guimarães
- Museu Alberto Sampaio
Saudações do seu alferes.
Peço imensa desculpa pela invasão, mas a curiosidade foi mais forte. Nas minhas pesquisas descobri que o senhor não foi o 1º dono deste castelo, mas sim a Condessa Mumadona Dias (c. 900-968), que, por volta de 950-951, fundou um mosteiro (Mosteiro de São Mamede ou Mosteiro de Guimarães) onde, mais tarde, professou (entrou como freira). Então, para a protecção deste mosteiro e das suas gentes, entre 959 e 968, mandou construir um castelo (Castelo de Guimarães), à sombra do qual se desenvolveu o burgo de Guimarães, vindo a ser sede da corte dos condes de Portucale. Posteriormente este condado foi dado por D. Afonso VI a D. Teresa e D. Henrique, os quais vieram para aqui viver, tendo depois nascido aqui o seu filho D. Afonso Henriques, o meu Rei, o senhor. Este castelo tem o desenho de um escudo guerreiro, o escudo que aparece nas armas nacionais. Foi muito interessante conhecer a sua história. Não levei para casa nenhum objecto do vosso castelo, mas comprei um livro sobre castelos no Paço dos Duques.
Até breve.
Vila Praia de Âncora, 7 de Março de 2010
Meu Rei
Venho através desta humilde carta dizer-vos que no passado dia 25 de Fevereiro de 2010 houve uma invasão no vosso território, feita pelo povo de Vila Praia de Âncora, mas desde já quero esclarecer que foi uma invasão meramente pacífica.
O objectivo da nossa invasão, se é que se pode chamar invasão a uma simples visita de estudo, foi observar todo o esplendor do vosso castelo e do Paço dos Duques, mandado construir, mais tarde, pelo duque de Bragança. Na nossa visita de estudo, se me permite utilizar este termo mais simpático, também assistimos a um teatro de marionetas, cujo tema era a vossa vida desde criança até adulto.
Para encerrar a nossa visita com chave de ouro fizemos um peddy-paper com o tema “à procura da Praça da Oliveira”.
O vosso humilde servo,
Ulisses Araújo
terça-feira, 23 de março de 2010
Impressões I
Era uma vez uma menina chamada Mafalda, alta, com olhos acinzentados e cabelos compridos e castanhos. Ela adorava a escrita, razão pela qual a sua vida era passada em redor das letras. Como já tinha acabado a escola queria escolher um emprego em que tivesse letras, em que fosse preciso escrever com aquele entusiasmo com que ela escrevia, com aquele amor... enfim, não existem palavras para descrever o que ela sentia. Como também gostava de ler pegou no jornal e viu que havia uma vaga para o cargo de jornalista; e assim, no dia seguinte, foi fazer uma candidatura ao lugar. Dois dias depois telefonaram lá para casa e a Mafalda, muito feliz, não parava de andar aos saltinhos como uma criança de dez anos.
No dia seguinte lá foi para o emprego e adorou ficar naquele lugar; fez amigos de trabalho e tudo, mas a Mafalda não conseguia ver nos seus colegas aquele amor, aquele entusiasmo que ela tinha. E assim, a cada dia que passava, abraçava-se cada vez mais às letras.
Como ela as amava, queria ajudar os seus amigos a abraçá-las também, a amá-las e a ficarem cada vez mais entusiasmados com elas; e assim foi: todos os dias ensinava uma lição aos amigos sobre as letras. Ao fim de vinte dias, os amigos tinham aprendido quase tudo, mas para dizer a verdade o amor pelas letras não nasce em vinte dias, cultiva-se ao longo de muitos anos.
Sofia Alves, 5.º B (E.B. Vila Praia de Âncora)
Texto Colectivo
Max era um cão muito bonito, branco como a neve, e muito brincalhão também. Sempre que Margarida subia aquela montanha íngreme, Max tentava animá-la, para que não lhe custasse tanto.
Chegaram, finalmente, ao cume da montanha íngreme e entraram em casa.
– Mãe, cheguei! – gritou a Margarida. – As compras estão em cima da mesa.
A mãe respondeu:
– Ok querida, podes ir brincar.(3)
Margarida só pensava em sair dali e nem reparou que, por vezes, tinha um pouco de rede no telemóvel e que, entretanto, tinha recebido uma mensagem. Só quando ouviu o sinal sonoro de uma segunda mensagem é que notou que as tinha recebido e foi logo ver. A primeira mensagem dizia que a sua mãe tinha tido um enfarte, por se ter preocupado, e que estava no hospital.
A segunda mensagem dizia que a sua mãe tinha cancro no Colo do Útero. Margarida começou a pensar: "E agora, o é que eu vou fazer? Primeiro tenho de sair daqui e depois tenho de ir ver a minha mãe". Pensou, pensou, até que decidiu: "Já sei o que tenho de fazer. Tenho de assobiar e o Max vem buscar-me". Fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuuuuuuuuu! "Agora só tenho que esperar!"
Passaram alguns minutos até que Margarida ouviu algo. "Será que é o Max?", pensou ela. Não, era só o vento.
Passaram dois minutos e, por fim, Margarida vê uma pata a enfiar-se na neve. Agora sim... era o Max! Margarida começou a dizer:
– Escava Max, escava!
Max, ao ouvi-la, começou logo a escavar mais depressa e a abanar a cauda.
Num instante Margarida e Max estavam no hospital. O médico disse que o enfarte tinha sido só um susto, mas ainda teriam de falar sobre o cancro. A mãe de Margarida precisava de alguém que a ajudasse no dia-a-dia. (6)
– Senta-te aqui ao meu lado que eu vou dizer-te o que é que a tua mãe vai ter de fazer para recuperar.
– Está bem – respondeu ela.
– Por agora ela vai ter de ser ligada às máquinas. Mas não te preocupes, porque vai correr tudo bem.
– Está bem – repetiu Margarida preocupada. Na verdade, não conseguia pensar em mais nada para dizer. Faltavam-lhe as palavras. O médico afagou o braço de Margarida e afastou-se devagar. Margarida dirigiu-se lentamente ao quarto da mãe e disse-lhe:
– Agora tenho de ir para casa, volto amanhã bem cedo.
Margarida subia aquela montanha gélida, muito triste, mas, como sempre, Max tentava animá-la com as suas brincadeiras.
– Ufa! Finalmente cheguei a casa. Que dia! Estou completamente cansada.
Margarida comeu e foi-se deitar. (7)
(1) Sofia Alves; (2) Miguel Amorim; (3) João Fão; (4) Ulisses Araújo; (5) José Araújo; (6) Eduardo; (7) Beatriz.