No dia 23 de Janeiro de 2011, os portugueses com mais de 18 anos vão ter a oportunidade de escolher o Presidente da República que presidirá aos destinos de Portugal nos próximos 5 anos, elegendo-o através do seu voto. O voto é um direito de todos os cidadãos portugueses, com mais de 18 anos, e é também um dever cívico. Há 6 candidatos possíveis. É importante saber quem são e, para isso, a Sofia, o Miguel e o João deram-
-nos uma ajuda. Vamos ver:
Aníbal António Cavaco Silva
Aníbal António Cavaco Silva (nascido em Boliqueime, no concelho de Loulé, em 15 de Julho de 1939) é um economista e político português e, desde 2006, o décimo nono Presidente da República Portuguesa.
Foi primeiro-ministro de Portugal de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995, tendo sido a pessoa que mais tempo esteve na liderança do governo do país desde o 25 de Abril. A 22 de Janeiro de 2006 foi eleito Presidente da República, tendo tomado posse em 9 de Março do mesmo ano.
Formou-se em Lisboa, no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras, em 1964, e ali passou a ensinar a partir de 1966. Na Universidade de York (Reino Unido) doutorou-se, em 1973, com a tese Economic Effects of Public Debt. Professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa (desde 1979), da Universidade Católica (1975) e director do Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, assumiu em 1980 a pasta de Economia e Finanças no governo de Francisco Sá Carneiro, demitindo-se em 1981 e recusando-se depois a integrar o novo executivo liderado por Pinto Balsemão, após a morte de Sá Carneiro. Tendo assumido, em Maio de 1985, a liderança do PSD, levou o partido a ganhar as eleições para a Assembleia da República realizadas em 6 de Outubro de 1985, tornando-se o primeiro-ministro do 10.º Governo Constitucional. Após as eleições legislativas de 1987 e 1991, em que seu partido obteve maiorias absolutas, constituiu, respectivamente, o 11.º e 12.º Governos Constitucionais. Depois de perder as eleições presidenciais em 1996, que deram a vitória a Jorge Sampaio, afastou-se da vida política e prosseguiu com a carreira docente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%ADbal_Cavaco_Silva
Fernando Nobre
Fernando Nobre tem sido um defensor da participação cívica activa na política.
Na Bélgica, Fernando Nobre pertenceu à secção médica da Amnistia Internacional, entre 1979-80.
Enquanto cidadão consciente, independente e a título individual, Fernando Nobre apoiou candidatos dos vários quadrantes político-partidários: Membro da Comissão de Honra e da Comissão Política da candidatura de Mário Soares à Presidência da República em 2006;
Mandatário nacional para a campanha do Bloco de Esquerda ao Parlamento Europeu em 2009;
Membro da Comissão de Honra da candidatura de António d'Orey Capucho à presidência da Autarquia de Cascais em 2009.
Em Bruxelas, nos anos 70, participou activamente nas manifestações contra a Guerra do Vietnam. Em Portugal, Fernando Nobre foi uma voz activa de denúncia contra a Guerra do Iraque em 2003. Participou no Fórum Social Mundial de Porto Alegre, no Brasil, em 2000, 2001 e 2002, em Nairobi em 2004 e em Caracas em 2005.
Como cirurgião, Fernando Nobre participou em mais de duzentas e cinquenta missões de estudo, coordenação e assistência médica humanitária em mais de 75 países de todos os continentes, em missões associadas a conflitos humanos, tais como a guerra Irão-Iraque em 81, Líbano (Beirute) em 82, Darfur em 83 e 2004, Guerra do Golfo em 90, Somália em 92, Ruanda em 94, Bósnia em 96 e 97, Guiné Bissau em 98, Afeganistão em 2006 e 2008, e tragédias naturais em mais de setenta países de todos os continentes, como foram as catástrofes do Irão em 2003, Sri Lanka em 2004, Paquistão em 2007, e Haiti em 2010.
Defensor Oliveira Moura
Defensor Moura nasceu em 2 de Setembro de 1945, era Médico, antes de se dedidar à política portuguesa, e apresenta-se agora como candidato independente às eleições presidenciais de 2011.
Casado com Maria Joana Moura, tem 2 filhos e um neto. Frequentou a escola primária e o Liceu no ensino oficial em Viana do Castelo. Emigrou para a Angola em 1964, onde, após admissão, estagiou e fez o Curso de Controlo de Tráfego Aéreo e foi Chefe de turno da Torre de Controlo do Aeroporto de Luanda até 1972.
Como trabalhador estudante, em 1965-1971 fez a licenciatura em Medicina e Cirurgia nas Universidades de Luanda e Lisboa e internato Geral no Hospital Universitário de Luanda, 1972-1973.
Médico do Internato Complementar do Hospital de S. João – Porto.
Foi eleito quatro vezes Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo. Foi, durante mais uma década, Presidente da Fundação de Cultura Musical Maestro José Pedro e da Fundação Gil Eannes, que resgatou e reabilitou o histórico navio hospital da frota bacalhoeira.
Desde Outubro de 2009, é Deputado à Assembleia da República, eleito por Viana do Castelo, onde integrava a lista do Partido Socialista, sendo Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas, membro efectivo da Comissão de Saúde e suplente da Comissão de Defesa Nacional.
Manuel Alegre de Melo Duarte
Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu a 12 de Maio de 1936 em Águeda. Formou-se em Direito, pela Universidade de Coimbra, foi fundador do CITAC – Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, membro do TEUC – Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, campeão nacional de natação e atleta internacional da Associação Académica de Coimbra. Dirigiu o jornal A Briosa, foi redactor da revista Vértice e colaborador de Via Latina.
Em 1962 foi para Angola, é preso pela PIDE em Luanda, em 1963, durante 6 meses. Passa dez anos exilado em Argel, onde é dirigente da Frente Patriótica de Libertação Nacional e regressa a Portugal a 2 de Maio de 1974, dias após o 25 de Abril. Foi deputado da Assembleia da República por Coimbra em todas as eleições desde 1975 até 2002 e por Lisboa a partir de 2002.
Em 2006 candidatou-se a Presidente da República, tendo obtido mais de 1 milhão de votos. Volta a candidatar-se à Presidência da República em 2011.
José Manuel Coelho
José Manuel Coelho, apesar de ter sido militante do PCP até 1999, e de ainda se considerar comunista, decidiu integrar as listas do PND para as eleições da Região Autónoma da Madeira a 6 de Maio de 2007. Para surpresa geral, o PND consegue eleger um deputado, Baltasar Aguiar. Durante a visita à Madeira do Presidente da República, Cavaco Silva, o Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, chamou aos deputados da oposição da Assembleia Legislativa da Madeira de "bando de loucos" e ao deputado do PND de "fascista". Perante estas palavra o deputado do PND decidiu suspender o seu mandato, e assim, a 5 de Maio de 2008, José Manuel Coelho tomou o seu lugar. Desde aí o deputado da Nova Democracia tem-se tornado o deputado com mais visibilidade a nível nacional. Desde o início do actual regime autonómico nunca houve um deputado que usasse a mesma arma que Jardim, precisamente o populismo.
José Manuel Coelho já foi uma vez julgado em tribunal pelo crime de difamação do ex-autarca de Santa Cruz e agora deputado do PSD-M, Savino Correia. Por esse crime cumpriu trabalho comunitário. Com os seus discursos politicamente incorrectos tem obrigado o PSD-M a tomar medidas ilegais na Assembleia Legislativa Regional para o fazer calar.
Tem levado várias vezes um relógio de parede ao pescoço para protestar contra a alteração do Regimento, chegando a propor uma estátua para Alberto João Jardim. O ponto mais polémico do seu mandato sucedeu em 5 de Novembro de 2008, quando, como forma de protesto contra o facto do parlamento regional nunca ter comemorado o 25 de Abril, apresentou ao plenário uma bandeira nazi, que ofereceu ao líder parlamentar Jaime Ramos. A bancada parlamentar do PSD, como forma de protesto, votou a suspensão do seu mandato. No dia seguinte, 6 de Novembro 2008, Coelho seria impedido pelos seguranças privados da Assembleia Legislativa de entrar na Assembleia. Estes acontecimentos insólitos fizeram com que tivesse uma enorme visibilidade no país inteiro, sendo abertura de todos os telejornais. Perante a situação vivida à entrada da sala, os deputados da Assembleia da República interromperam a discussão do Orçamento de Estado 2009 para discutir a democracia na Madeira. Devido à inconstitucionalidade do acto, Coelho regressaria depois ao parlamento regional.
Em 30 de Dezembro de 2010, apresentou a sua candidatura à Presidência da República, com o apoio do PND.
Francisco Lopes
Francisco José de Almeida Lopes é natural de Vinhó, no concelho de Arganil (distrito de Coimbra), tem 55 anos e, antes de se dedicar exclusivamente à política, era electricista.
É militante do Partido Comunista desde 1974, frequentou a Escola Industrial Marquês de Pombal e o Instituto Industrial de Lisboa (actual Instituto Superior de Engenharia), onde participou no movimento estudantil de contestação à ditadura. Em 1973 participou no III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro, e na campanha eleitoral para a Assembleia Nacional, de Outubro desse ano. Militou também na União dos Estudantes Comunistas, a jota do PCP. Empregado na Applied Magnetics, foi membro da respectiva Comissão de Trabalhadores, colaborando com o Sindicato dos Electricistas do Distrito de Lisboa. Foi designado membro do Comité Central do PCP, em 1979, chegando à Comissão Política e ao Secretariado em 1990. Foi eleito deputado à Assembleia da República, pelo Círculo de Setúbal, em 2005. É candidato às eleições presidenciais portuguesas de 2011, com o apoio do PCP e do PEV e um slogan que classifica a sua candidatura como «patriótica, de ruptura e de esquerda».
Fontes: http://www.franciscolopes.pt/biografia e http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Jos%C3%A9_de_Almeida_Lopes.
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